Rossellini Revelador
Tinha acabado de almoçar e a chuva não abrandava. Para quem não está obrigado a sair de casa, sair quando chove é sinal de grande voluntarismo. Com uma moral em alta e programa para a noite lá fui eu para a Rua Barata Salgueiro nessa tarde chuvosa. O edifício da Cinemateca trouxe-me um lugar à porta, óptimo! Entrei e respeitei uma fila um tanto surpreendente já com o dinheiro trocado na mão e deixa alinhavada «Boa noite, um bilhete para a sessão das 19h30 e outro para a sessão das 22h». Três minutos depois, sensivelmente vinte e três minutos depois do início da venda dos bilhetes, gera-se movimentação fora do normal e um -«Eu sei que a menina não tem culpa disto, mas é uma vergonha, isto assim é uma vergonha» confirma as suspeitas. Algo se passa. Os bilhetes esgotam num simples telefonema que reserva quase meia-sala. Fiquei sem programa para a noite, com o dinheiro na mão e uns ténis bem encharcados.
Nota: Post motivado pelo facto das maravilhas da Internet terem feito chegar até mim a trilogia com que se inicia o programa Rossellini e o Cinema Revelador: «Roma, Cittá Aperta»; «Paisá» e «Germania Anno Zero».
Nota: Post motivado pelo facto das maravilhas da Internet terem feito chegar até mim a trilogia com que se inicia o programa Rossellini e o Cinema Revelador: «Roma, Cittá Aperta»; «Paisá» e «Germania Anno Zero».
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