24 julho de 2004
Ela parou no sinal vermelho. Foi a altura ideal para sair. Quase em movimento, diga-se. A condução não lhe era um ponto forte, ainda para mais lavada em lágrimas. Esperei um pouco cá fora. Não esperei, fiquei inerte. Foram três segundos sem uma palavra. Chorámos todas as mágoas. Arrependemos-nos de todas as discussões. Esgotámos ali uma ternura raivosa. Foi assim que aconteceu. Era assim que tinha que acontecer. No emoção que se seguiu já o sinal estava aberto.
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